Jaguariúna e o por do sol

 

Por Célio Barcellos

Nesta quinta-feira juntamente com a minha família, cheguei em Jaguariúna para a nova moradia. Como gosto do por do sol pude clarear minhas retinas da janela do apartamento. 

Após intensos dias chuvosos chegar em uma nova casa, observar o Céu azul sobre cúmulos cinzentas e poder enxergar o dourado no horizonte é algo relaxante e agradável. 

Apesar das nuvens carregadas que muitas vezes enfrentamos na vida, é preciso olhar sempre além, pois sequer imaginamos as grandiosas bençãos que Deus tem para nós. 

Na cidade anterior (Pirassununga), em algum período de nossa estadia por lá, desfrutamos em família de belos por do sois da sacada do apartamento no Centro do lugar. O meu olhar distava para a Rodovia Anhanguera quando notava exuberante beleza. 

Na casa que moramos após este apartamento do centro da cidade, não dava para desfrutar da vista do por do sol, pois as minhas retinas se fatigavam com os obstáculos. 

Entretanto, mesmo naquela moradia com o seu lindo jardim repleto de pássaros, que muitas vezes adentravam a residência, ainda assim, eu sentia saudades do por do sol. 

Para a minha grata surpresa ao chegar em Jaguariúna e tão logo abrir a janela do apartamento, eis que o horizonte me conduz para contemplar o que sempre gostei. Claro, que neste momento senti falta da casa pela liberdade que oferecia. É assim mesmo! o ser humano nunca está satisfeito com as coisas (rsss).

Era finalzinho de tarde e o contato visual não poderia ter sido melhor. Quando abri a janela do apartamento, o encontro com a paisagem foi anestesiante - o por do sol e eu; eu e o por do sol. 

Por um instante, fiquei paralisado com a horizontalidade do lugar e sem a fadiga de Drummond com a sua "pedra no meio do caminho". Parecia que o sol estava tão próximo de mim que tiver vontade de correr à pé ao seu encontro.  

No dinamismo da natureza podemos ver a capacidade criativa de Deus em oferecer-nos o melhor para a  nossa contemplação. Não é preciso ter o temperamento de um H. D. Thoreau e criar um Walden para viver numa casa do bosque isolado de tudo e de todos com a finalidade de autossuficiência e espiritualidade contemplativa. 

A natureza é um presente de Deus para que O adoremos cada vez mais. Ela não é fruto de uma “mãe terra” chamada Gaia à qual devemos adorar. Não. A natureza não deve ser adorada e sim contemplada. 

Eu tenho um amigo em minha terra por nome Pedro José (Zé de Alceu, clique para ler) que normalmente me envia fotos do lindo por do sol no Cais. E sempre que as recebo noto as diferenças. As paisagens sempre mudam. O nosso Deus é infinito em criatividade e beleza. 

Ainda não conheço de forma plena Jaguariúna e suas belezas. No entanto, posso imaginar a quantidade de recursos naturais existentes em sua geografia e nas geografias adjacentes. Certamente, conhecer a bordo de um Trem de passageiros será bem interessante. 

Na verdade, a cidade já é linda por cuidar do seu maior patrimônio que são as pessoas. Jaguariuna é um exemplo de gestão em saúde, educação e um município muito próspero. Parabéns aos envolvidos por fazerem dessa cidade um dos melhores IDHs do Brasil! 

Será um ótimo passeio que faremos em família

Este primeiro por do sol que contemplo de minha janela é o primeiro de muitos outros que quero contemplar e exaltar o Criador à semelhança do salmista quando diz, que, os “céus proclamam a Glória de Deus e o firmamento anuncia as obras de Suas mãos” (Salmo 19:1).

É isso aí… a partir de agora, apesar de não ser gentílico do lugar sou jaguariunense. Quero cuidar da Igreja e fazer novos amigos para a vida e para a eternidade. 

Também não poderia deixar de mencionar que além de Jaguariúna, a minha geografia de trabalho se estende até Santo Antônio de Posse, terra do craque Neto e de um povo "abençoado por Deus e bonito por natureza". Lugar de gente simples e que certamente contemplarei belos por dos sois enquanto faço novos amigos para a vida e para o Céu. 

Que Deus abençoe a todos! 

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