Tragédia na estrada

 

Por Célio Barcellos

Na tarde desta sexta-feira (09) a cidade de Jaguariúna recebeu a triste notícia do falecimento de uma família residente na cidade. 

Samuel Marcon, sua esposa Ednaiara Ferreira, a filha Emanuele Ferreira e Nelcionita Pacheco (mãe do Samuel) estavam seguindo em direção ao litoral norte de São Paulo quando tiveram o carro prensado entre dois caminhões enquanto aguardavam a fila do pedágio (leia aqui). 

Um apelo que faço a todo motorista, especialmente aos caminhoneiros: tenham prudência! 

Além de todo cuidado numa autoestrada, no momento do pedágio, respeite a velocidade exigida. Uma tragédia como essa poderia muito bem ter sido evitada. 

Talvez esteja na hora das autoridades separarem as faixas para os carros de passeio e a dos caminhões nas filas dos pedágios. 

Infelizmente, temos de admitir que a morte é uma intrusa desagradável na vida. De fato, não fomos feitos para morrer devido ao tremendo vazio deixado por ela.

Em seu livro, “Cazuza”, Viriato Correa relata a história dos amiguinhos que torciam pela morte, pois enquanto os adultos choravam nos velórios, eles aproveitavam para brincar sem se darem conta do que se passava. 

Isso, até o dia em que um deles faleceu e de fato se depararam com essa triste realidade. A vida nunca mais foi a mesma!

Segundo a Bíblia, a morte é resultado direto do pecado (Gn 2:17). No entanto, através de suas páginas é possível encontrar a solução (Rm 6:23). 

Para os que acreditam na palavra bíblica, apesar de dolorida, a morte é uma inimiga vencida, pois muito em breve, segundo o Apóstolo Paulo, “ela será tragada pela vitória” na ressurreição, por ocasião da segunda vinda de Jesus. (1Co 15:53, 54; 1Tss 4:13-18).

Não temos controle sobre a morte, pois não somos criadores da vida. Nesse ínterim, a iniciativa a ser tomada não é a de esbravejar os "por quês", mas encarar esse sofrimento, buscando conforto e solução nAquele que tudo criou e que tudo sabe. 

Claro, que, num contexto de naturalidade, a morte torna-se mais aceitável, o que é bem diferente de um contexto de fatalidade como a ocorrida com esta família de Jaguariúna.

Sem contar com o contexto de maldade que ocorre diariamente no país. 

Lembre-se que a morte não deve ser vista como uma brincadeira de criança, nem como desespero sem fim e sem solução. 

Ela deve ser encarada com muita seriedade por ser uma consequência natural que somente terá fim com a ação sobrenatural de Deus.

Que neste momento de dor, o Senhor Deus conforte os familiares que perderam os seus queridos nesta tragédia e que conforte os familiares de tantas outras que não chegam ao nosso conhecimento. 

Oremos pela família! 

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