Imprecação

 

Por Célio Barcellos 

Sl109 #rpsp 

Quando a lei absolve um pedófilo e culpa a vítima com o argumento dela ser usuária de drogas, o sentimento é de maldição sobre o Estado e sobre o criminoso. A vontade é de fazer como Davi e tantos outros que clamaram a Deus por uma intervenção imediata a fim de consumir o transgressor e suas maldades. 

O ato sexual ocorrido recentemente no Brasil envolvendo uma autoridade da lei e uma menor de idade é apenas a ponta do iceberg da maldade que insiste em se esconder nas trevas da perversão e imoralidades praticadas contra indefesos. 

Na busca em satisfazer suas paixões, homens e mulheres do Brasil e do mundo têm se rebaixado na imoralidade do pecado com o intuito de satisfazer seus tesões animalescos. Quantas crianças neste momento estão em apuros? Quantas lágrimas de aflição e medo por causa de monstruosidades praticadas por adultos que as deveriam proteger? 

Quando surge algo assim, me lembro do brutal assassinato da pequena Araceli Grespo no Estado do Espírito Santo (ouça relato emocionante de seu irmão em: https://g1.globo.com/espirito-santo/noticia/2016/05/araceli-vive-na-memoria-de-irmao-todos-os-dias-da-vida-lembro-dela.html) 

O dilema atual é a normatização do pecado como algo aceitável para a sociedade. A palavra democracia já se tornou tão banal que aparentemente serve apenas para defender interesses de grupos poderosos que pretendem dominar as pessoas em prol de poder e de prazeres. 

Os vários movimentos existentes procuram sufocar a sociedade com uma agenda contrária aos costumes, em que a cada dia conseguem adeptos das várias camadas sociais e das diversas Instituições, que, hipnotizados rumam para o precipício do atraso, do vício, da miséria, da violência e da destruição.

As coisas têm ficado difíceis a cada dia. O parlamentar não pode falar, muito menos legislar; o pastor ou padre não podem mais exortar conforme crenças e valores, mas tão somente expressar homilias que não provoquem antinomias; o cantor e o escritor devem fugir das licenças poéticas; e até o jornalista já não tem a liberdade de opinar de forma contrária como manda o figurino. 

A relativização do conceito de verdade tem a cada dia se distanciado das variáveis que confrontariam sentenças narrativas. A indispensável semântica que serve como solução para saber o que é verdadeiro ou falso está sendo deixada de lado propositalmente. 

Parece que a noção de satisfação é o que mais importa, uma vez que se a verdade absoluta for defendida, ela tende a alcançar muita gente, e, neste caso, muita coisa ruim terá de ser apurada. - A noção de satisfação atende quem é contrário à lei, mas pune os desafetos. 

Por mais que muita gente odeie Deus, Ele é o Ser mais coerente que existe. Nada escapa dos Seus olhos e ainda assim, Ele aguarda com paciência. Enquanto os nossos sentimentos se afloram contra a maldade, Ele, que de fato odeia o mal, tem o Fórum certo para solucionar todos esses problemas. 

É preciso aguardar com paciência! (Salmo 40; Daniel 7:7-14). No entanto, mesmo que Deus tenha paciência, isso não quer dizer que temos que aceitar as coisas tranquilamente pelo fato de todos nós sermos pecadores. 

Cada ser humano vai pagar diante de Deus o que se pratica publicamente e às escondidas. Conforme a liberdade que tem e de maneira consensual, uma pessoa adulta é livre para satisfazer os seus desejos com outro adulto do sexo oposto ou com outro adulto do mesmo sexo, uma vez que isso não é crime. Ainda que venha a ser pecado do ponto de vista religioso. 

Contudo, as perversidades praticadas por "agentes da lei" e por cidadãos "fora da lei" contra crianças, contra indefesos e até mesmo contra adultos; o que o bom senso exige é a postura firme de héteros e gays contra tais absurdos. 

Em caso de pedofilia, uma vez comprovada a perversão, se você é um jornalista ou exerce outra função qualquer, nem mesmo uma ordem superior deve ser capaz de frear a sua indignação. #lesadv #primeiroDeus #iceberg #estado #lei #pedofilia #pedofilos

@Pavinatto

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