O lugar em que estamos não é a Terra de Abraão
Por Célio Barcellos
Assuntos espinhosos que são verdadeiros vespeiros em que marimbondos e abelhas se juntam em simbiose na tentativa de deformar quem se aproxima de seus territórios, parece ser uma forma de proteção à continuidade da irreverência que se propaga atualmente.
Tal qual a “vespa fabricando mel” do 14 Bis em que “nossa linda juventude” como sendo “página de um livro bom, já não existe mais; dá para imaginar que se alguém ousar a falar algo que vai contra os ditadores de consciência em seus delírios psicóticos, corre o risco de ser linchado na Ágora da cibercultura ou no xilindró da censura e da prisão.
Quanto mais reflito em minhas ações e observo as demais existentes no planeta, confesso que é cansativo viver em um mundo recheado de maldades. Também entendo, que, procurar escape em prazeres ilusórios ou até mesmo em Marte como futura moradia, não é a solução, pois no DNA humano corre o vírus do pecado.
Pecado esse que escraviza o ser humano e o lança no abismo da perversão desfigurando a sua face. A escritora Ellen White diz que o “pecado obliterou a imagem de Deus no homem”.
No que se refere ao submundo do pecado, se o ser humano entrar em distração, ele é capaz de se lambuzar na lama do mais fétido chiqueiro da imundícia.
Os desenhos são de Kairos Alef |
À medida em que a guerra cultural se acirra, valores tais como: Deus, família, liberdade, vida e tantos princípios bons que nos nortearam até aqui são triturados no liquidificador de parâmetros pessoais. Mais do que nunca necessitamos de uma bússola segura em meio a tantas encruzilhadas. Esses princípios e valores não pertencem a políticos e a ideólogos, mas ao próprio Deus que nos criou.
A Bíblia diz que nos últimos dias as coisas seriam terríveis no que se refere a transgressão da lei e afrontas a Deus (2Tm 3:1-4). Também há uma pergunta interessante na Palavra: “Quando o Filho do Homem vier, porventura achará fé na terra?” (Lc 18:8).
Levando em consideração de que cristianismo, judaísmo e islamismo são religiões monoteístas, podemos perceber que a fé de Abraão abarca praticamente metade dos 8 bilhões de habitantes da Terra. Agora, quem herdará a Terra prometida a Abraão?
Enquanto a imoralidade proferida por Paulo parece estar convencendo o planeta, os que se atrevem a confronta-la são taxado como moralista. Esqueça essa palavra, pois muitas vezes a mesma é utilizada no intuito de fazer “meia culpa” aos erros admirados e incentivados.
Todo ser humano é pecador e isso é o que o texto bíblico diz (Rm 3:23). Homens extraordinários da fé, como Davi e Abraão pecaram feio e se caíssem em nossas mãos, certamente os apedrejaríamos. Por isso, normatizar o erro e condenar como moralista e perigoso quem pratica o mesmo soa um tanto sem sentido.
Agora, mesmo que homens e mulheres que lutam contra o erro e até de certa forma erram, isso não significa que essas pessoas tenham que desprezar as leis de Deus e as dos homens. A maior virtude de um pecador é ele reconhecer o seu erro e seguir avante na caminhada com objetivos transformacionais.
Por presenciarmos neste mundo coisas que fogem do normal, o melhor é esperar na PROMESSA de Deus de que tudo se fará novo. Não adianta revoluções, censuras, subversões, assassinatos, desrespeitos e até promessas de colonizar outro planeta como soluções permanentes. O processo de mudar a natureza é obra do Espírito Santo. E isso somente ocorre em quem tem fé.
Para os que anseiam a Terra de Abraão, lá, somente haverá a valorização da vida; da nova Pátria; de Deus e da família. De fato seremos enfim livres. Como bem disse Frederick Douglas ao confrontar o proprietário de escravos: "O que ele mais temia era o que eu mais desejava". Ou seja, a liberdade. Ansiemos a Jesus no mais profundo de nosso ser! Se de fato O conhecermos, verdadeiramente seremos livres (Jo 8:36).
Assim sendo, o melhor ainda é seguir o básico que Deus orientou ao ser humano: casar, ter filhos, cuidar da terra, amar e respeitar o semelhante, obedecer a Lei e proclamar o nome do Senhor para que todos O conheçam. Quem não nascer de novo, não herdará a tão sonhada Terra de Abraão. E para que isso ocorra é preciso renovar a mente (Rm 12:1-3).
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