A violência tem origem no pecado

Por Célio Barcellos

O problema da violência é algo que assusta o mundo. As atrocidades cometidas por um ser humano contra outro, soa comportamentos demoníacos. As atitudes macabras e totalmente insanas, mostram que a origem do problema não é somente social, mas também de natureza espiritual. Em se tratando de psicopatia por exemplo, a psiquiatra Ana Beatriz Barbosa entrevistada para o The Noite de 23/07/19, disse que, psicopatas nascem prontos, são frios e calculistas; sentem prazer na maldade e não possuem nenhum sentimento de piedade pelo outro. 
Pensando nas palavras da psiquiatra, vale mencionar o que disse Ellen White, educadora cristã do século 19: “Em regra, o filhos herdam as disposições e tendências dos pais, e imitam-lhes o exemplo, de modo que os pecados dos pais são praticados pelos filhos de geração em geração” (Patriarcas e Profetas, 118). Será que se o ser humano desse uma atenção aos aspectos espirituais e reconhecesse a existência do pecado, não seria mais produtiva as ações contra o mal?
No geral, os especialistas sabem que há indivíduos que não tem solução. O problema é que as chamadas políticas públicas nem sempre corroboram com a visão de especialistas. No Brasil por exemplo, muitos indivíduos deveriam estar isolados devido a sua complexidade. São pessoas de alta periculosidade que cometem ou cometeram crimes. E há os reincidentes que olhada a lista de suas atrocidades, certamente não as teriam praticado se de fato estivessem isolados. 
Pois bem, apesar de todo esforço de profissionais para decifrar a mente e o comportamento das pessoas, o trabalho de voluntários das entidades públicas e privadas em busca de soluções, nem sempre observam que o ser humano precisa também ser olhado do ponto de vista do pecado. O detalhe é que ao invés das pessoas levarem isso a sério, começam a brincar e a fazer piadas acerca das histórias da Bíblia, colocando-as ao nível de lendas e anedotas.
Deus criou um Planeta maravilhoso e o ser humano conseguiu estragar. Infelizmente, através do pecado de Adão, o gene da maldade passou a todos os homens. Deve ter sido muito amargo para Adão quando viu o seu filho estirado no chão, morto violentamente por um outro filho (Gn 4:8). Adão foi o pioneiro a sentir o quanto o pecado é uma desgraça. Imagina o arrependimento que sentiu!
Do ponto de vista psiquiátrico, imagino que Caim pode ser considerado um psicopata. De acordo com o Comentário Bíblico Adventista, Caim “não sentiu remorso nem arrependimento, mas apenas o pesado fardo do desagrado de Deus” (CBA, 228). Na entrevista ao The Noite, Ana Beatriz Barbosa ainda menciona que um pedófilo por exemplo não pratica a barbaridade em público, pois ele sabe que o que está fazendo é  errado e isto causará o desagrado das pessoas. 
Infelizmente, ao Adão desobedecer a Deus, ele tornou-se filho do diabo. A imagem de Deus que havia no ser humano, foi "obliterada". E tudo de ruim que conhecemos vem da hereditariedade do mal. Apesar de tudo isso, não devemos desistir das pessoas. Deus nunca desistiu do ser humano. A prova disso, foi a busca por Adão e a morte cruel do Seu Filho na cruz (Jo 3:16) para redimir o homem.
Um dia tudo isso acabará. O mundo do futuro será um oásis pleno. Enquanto esse dia não chega, precisamos acreditar na transformação das pessoas, inclusive da nossa própria transformação, pois os demônios internos de cada um, constantemente perturbam para a maldade. E ai de nós se não fosse a bondade de Deus que intervém em muitas coisas horríveis que cada ser humano tem vontade de fazer. 
 Do ponto de vista social é importantíssima a mudança na vida de alguém. No entanto, é preciso focar na ferida maior, chamada pecado. A Bíblia diz que Jesus é a solução para o pecado. E de acordo com Ellen White, a verdadeira conversão operada pelo Espírito é capaz de mudar tendências hereditárias. 
Louvado seja Deus que em Cristo há ESPERANÇA até para aquilo que não tem jeito.  

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