Um tio que se foi


Por Célio Barcellos

Na manhã de ontem, quinta-feira (15), recebi a triste notícia do falecimento do tio Valdemar Ortiz Barcellos. Dos filhos de meus saudosos avós (João Pequeno e Valdimira), Valdemar era o que mais se parecia com o vovô. Na realidade, o nome João Barcellos Filho, atribuído ao tio Zé (vulgo Zé Barrela) poderia ser de Valdemar, uma vez ele que era  a cópia do vovô.
Assim como os demais filhos, Valdemar nasceu na localidade de Córrego Grande, conhecido como sertão de Itaúnas. Ele passou grande parte da sua vida nos Municípios de Linhares e Sooretama, ambos no Estado do Espírito Santo. Também me recordo de um período em que morou com a família em Pedro Canário. Era uma casa de madeira, com um quintal grande e cercado de ripas e um pé de abacate. 
     Ele foi casado com Delza Barcellos (In Memoriam). Juntos tiveram seis filhos: Zélia, Luiz, Val, Vailza, Sônia e Sandrinha. Após a morte da tia Delza, ele teve a Milena, fruto de um relacionamento. 
O tio Valdemar de vez em quando aparecia em nossa casa. Desde os meus tempos de garoto em Itaúnas e em seguida Conceição da Barra, ele sempre nos visitava. Era uma pessoa de poucas palavras, sistemático, mas sempre positivo. Às vezes tinha umas rusgas com a minha mãe, mas eram problemas de irmãos.


Pois é… a vida findou para o tio Valdemar. Porém, ela findará para cada ser humano do planeta. A morte é uma coisa horrível e infelizmente atinge a todos. Ela deixa saudades e comoção nas pessoas. No entanto, a Bíblia aponta uma esperança para a morte - Jesus Cristo. Ele diz: “Eu Sou a ressurreição e a vida. Quem crê em Mim, ainda que morra, viverá”.

Que Deus conforte o coração de todos os familiares do tio Valdemar e de toda a sua prole!

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