Itaúnas da minha infância
Por Célio Barcellos
Oh, Itaúnas!
Que saudades que tenho de ti.
Dos casebres de pau a pique
Das pessoas simples e fraternas.
Dos colegas e das traquinagens.
Dos banhos de rio e de mar.
Das pescarias e dos muzanzás.
Das Cirandas de rodas e dos piques escondes.
Das risadas entre amigos e do respeito aos mais velhos.
Oh, Itaúnas!
Que saudades que tenho de ti.
Das cambucás e cajus a colher.
Íamos aos bandos!
Da Terezinha ao Zé Dias,
Nos divertíamos em família.
Até nas pedras que dá o seu nome,
Subíamos a tirar sururus.
Oh, Itaúnas!
Que saudades que tenho de ti.
Das suas histórias e lendas,
Contadas por Vovô e Vovó.
Que me acalentavam e me faziam dormir.
Oh, Itaúnas!
Tenho muitas saudades de ti.
Por isso, todos os anos, preciso te ver,
Para não me esquecer de onde eu vim.
Oh, Itaúnas!
Que saudades que tenho de ti.
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