Homem de paz e não de guerra


Meu filho aos 9 anos retratando a Páscoa. Ele compreendeu, Barrabás e tantos outros não.

Por Célio Barcellos 


Há dois mil anos, numa quinta-feira, na calada da noite, uma “turba" furiosa conduziu o mais inocente de todos os homens aos poderosos da “toga" para ser julgado e ultrajado de forma parcial. Totalmente ilegal em função do horário e sem que os “altos” do processo apresentassem qualquer vestígio contra aquele ser totalmente do bem, os justiceiros, usando a força da lei e se amparando em covardes, puniram um inocente. 

Depois de dada a sentença e após muitos chutes e açoites, o nobre homem, mudo como uma ovelha e conduzido como um animal para o abate (Is 53:7), é levado pelas ruas de Jerusalém e tratado como um criminoso. A multidão aglomerada aos berros feito animal feroz pronta para dilacerar a sua vítima. 


Durante a festa da páscoa, quando algum criminoso recebia o salvo-conduto (Mc 15:6), eis que o presente cai nas mãos de Barrabás, o filho do Rabi. Um homem que fora educado nos caminhos da salvação desde o Rol do Berço até a fase jovem, mas que por influência revolucionária, à semelhança dos movimentos de guerrilha e libertação, se filiou ao grupo de resistência armado conhecido como “zelotes" também chamado de “sicários”. 

Infelizmente, tanto Barrabás bem como outros, não compreenderam a real missão do Messias. Olharam para Ele somente como libertador, guerreiro, um líder especialista na espada. Não conseguiram enxergar nEle, a salvação da alma; a libertação do pecado; mas a luta armada como solução para a paz. 

Para você, leitor do século 21 quem é Jesus? É uma espécie de Simon Bolivar, disposto a libertar não somente um continente, mas todo o mundo dos tiranos e opressores? Se na sua mente, as revoluções e lutas armadas serão a solução e que o mundo precisa de um líder à semelhança de um Donald Trump, Xi-Jinping e tantos outros para chegar a paz, os seus ideais podem estar equivocados. 


Na mente de Jesus não existia nada de revoluções, de guerras, assassinatos, ódio ou revanchismo. Ao invés de violência, os seus atos diziam como num bom francês: “Je Suis Pour La Paix” (Eu Sou Pela Paz). Uma paz que liberta, mas que foi interpretada como sendo para prender e matar. 

Após o seu linchamento pela “Via Dolorosa” e totalmente sem forças, o Senhor Jesus, o homem da paz, foi levado para o Gólgota, onde receberia o peso dos pecados dos homens. Naquele local, conhecido como o “Lugar da Caveira”, por volta das (15:00), numa sexta-feira, o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo (Jo 1:29), morreu por mim e por você. 

Que nesta Páscoa e durante toda a nossa vida, ao invés de chocolates, coelhos, revoluções ou subversões, inculquemos na memória, a Pessoa maravilhosa de Jesus Cristo. O homem que revolucionou o mundo, não para destruí-lo, mas para salvá-lo do pecado. Não através da espada como os homens esperavam, mas através da verdade, do amor e do Seu sacrifício por nós. 
Uma feliz páscoa! 

.
.
.
.

#blogger #life #family #nature #amor #amo #leitor #leitora #ler #cultura #vida #tempo #oportunidade #hospital #dor #tristezas #suicídio #família #noivos #casal #blogueira #reflexão #reflexão #religião #religiao #filosofia #benção #historia #liberdadereligiosa #crônica #poesia #jaguariuna #terremoto #turquia #siria #páscoa 

Comentários

Mais Vistas