Seja carinhoso, amável e hospitaleiro
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Por Célio Barcellos
Na (quinta-feira, 21/07) por volta das 19:00 hs, o Pastor Rene Henriquez
solicitou no “grupo do mestrado” o contato do pastor de Franca,
SP, pois um de seus amigos chilenos havia se envolvido em um
acidente. No veículo estavam, o pastores Gerardo e Cesar, além de
estar também a família do Pr. Cesar.
Com o compartilhamento do contato do Pr. Alvaro Martinho, distrital
em Franca, as coisas ficaram mais tranquilas, pois o prestativo
pastor, em solidariedade àquela família pastoral chilena, deu a
assistência necessária e inclusive conduziu a todos até a sua
residência, onde pernoitaram.
pastores: Rene Herique, Alvaro Martinho e Cesar |
Após sairmos de Blumenal, bem cedinho em direção a Bombinhas,
chegamos na “boca da noite” em Bombas, onde tinhamos um único
contato de um ex-adventista, que não nos recebeu com cara de “boas
vindas”. Saimos dalí em direção a Bombinhas com o contato de um
lider de igreja. Após chegarmos em sua casa e chamarmos por seu
nome, o mesmo, foi um tanto rude e não quis nem nos ouvir. A única
esperança que ouvimos de sua boca foi a indicação do irmão
Braulio, Ancião e pescador do lugar.
Saimos daquela casa cabisbaixos e mortos de cansados. O que me veio à
mente naquele momento, foi o texto da lição da escola sabatina
daquela semana que dizia o seguinte: “Não negligencieis a
hospitalidade, pois alguns, praticando-a, sem o saber acolheram
anjos” Hb.13:2.
Quando chegamos na casa do irmão Braulio, por volta das 21:00 hs, o
mesmo, ao acender a luz e vir até o portão, esboçou um sorriso
simplesmente acolhedor. Um pouco de conversa e identificação, foram
o suficiente para o mesmo pedir que entrássemos e cuidasse de nós. O cuidado
não ocorreu somente naquela noite, mas durante toda aquela semana.
Pois bem, voltando ao ocorrido com a família pastoral chilena, o amigo Rene cunhou uma frase que diz o seguinte: “O carinho e
amabilidade dos colegas brasileiros é [sic] digno de ser reconhecido
publicamente”. Esse elogio proferido pelo colega chileno, não deve
ser uma exclusividade brasileira, mas de todo ser humano, seja ele:
brasileiro, argentino, chileno, angolano ou qualquer cidadão do mundo.
Mesmo que vivamos numa época em que não se pode acolher qualquer
pessoa, é nossa obrigação exercer a hospitalidade. Se queremos ser
chamados de cristãos, precisamos executar o nosso cristianismo,
ainda que isso nos custe caro.
Portanto, que cada pastor na Divisão Sul Americana e ao redor do
mundo, ensine através do exemplo, pois antes de qualquer irmão
fazer o bem, deve o mesmo, dar o ponta pé inicial.
Um feliz sábado a todos!
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