Compreender a missão de Jesus é fundamental para não ridicularizá-LO
Por Célio Barcellos
Em matéria escrita para o jornal Folha de São Paulo, desse domingo 22 de maio de 2016, Maria Luísa Barsanelli, relata sobre a atriz e dramaturga inglesa Jo Clifford, que num monólogo, interpreta Jesus como sendo um transexual. A peça que estará em cartaz até 23/5, no Festival Internacional de Teatro de Belo Horizonte tem como título: “The Gospel According to Jesus, Queen of Heaven ( o evangelho segundo Jesus, rainha do céu).
A peça que já está traduzida para o português e a partir do segundo semestre estará nos palcos brasileiros, pelo jeito tem tudo para cair na graça do público, pois aborda assuntos que sempre causaram polêmica - sexo e religião. De acordo com Clifford, o objetivo da peça “não é uma crítica à igreja, mas um estudo da aceitação. E isso inclui os transexuais.
Talvez a maior dificuldade das pessoas e possivelmente da cultura homossexual é a compreensão da pessoa de Jesus. Entender a pessoa de Cristo é o ponto inicial para evitar situações como essa. A pessoa e o comportamento de Jesus não são de agora que intrigam os críticos. O que esses críticos não sabem ou talvez não desejam conhecer é o fato de que Jesus não estava nem um pouco interessado em casar-se ou manter um relacionamento impróprio.
Quando Satanás tentou a Jesus, ele o fez naquilo que poderia derrubar o Salvador (Jo 4:1-11). O inimigo do Céu jamais enviaria uma linda e sensual mulher ou até mesmo um galã nos moldes hollywoodianos para tentarem a Cristo, pois sabia que o objetivo de Cristo era salvar qualquer pessoa do pecado e não se envolver ou envolve-la no mesmo.
Apesar da Bíblia afirmar que o homem foi feito a imagem e semelhança de Deus (Gn. 1:26), uma das maiores tentações do homem, de acordo com Roy Adams, é recriar a Deus conforme a a sua "própria imagem". Para Adams, o "revolucionário acha que Ele [Jesus] é um deles; os conservadores sociais crêem que O têm em suas fileiras. Até certo ponto, isso é inevitável. Afinal, nossa cultura e situação formam a matriz pela qual vemos a realidade, consciente ou inconscientemente."
O problema é que o ser humano, seja ele heterosexual ou homosexual, transfere para o comportamento a sua subjetividade, causando dissabores para ele e para outros. Jesus afirmou que é Deus (Jo 8:58; 10:30; 14:9; 15:23)! Apesar de ter Se tornado homem, a Sua afirmação não deriva de presunçao ou egoísmo, mas da autoridade de ser quem realmente Ele era e de fazer o que fez. Niguém foi e será igual a Ele. O Dr. Amim Rodor chega a dizer que se "Jesus fosse igual a nós, Ele não seria a solução, mas parte do problema."
Portanto, propostas como a peça em cartaz, deveriam fazer as seguintes perguntas: Chegará aos ouvidos daqueles que acreditam em Jeus como ofensa? Essa apresentação não estaria por acaso ridicularizando a fé de outras pessoas? Será que mesmo alguns que não são da fé, mas que a respeitam, teriam isso como ridicularização da figura de Jesus? Talvez o que precisa ficar bem nítido na mente das pessoas é que a iniciativa divina em aproximar a transcedência da imanência, não foi para Se associar ao pecado, mas para libertar pecadores desse terrível mal.
Ótimo texto! Parabéns!!
ResponderExcluirOlá amigo Gideão! Obrigado por sua apreciação. Desculpe a demora, pois estava sem saber responder por aqui. Agora não vou demorar em responder. Um abraço!
ExcluirParabéns
ResponderExcluirOlá amigo! Obrigado por sua apreciação. Desculpa a demora em responder. Não estava sabendo como fazer. Obrigado!
ExcluirOlá amigo! Obrigado por sua apreciação. Desculpa a demora em responder. Não estava sabendo como fazer. Obrigado!
ResponderExcluirExcelente texto, que todos possam entender que o objetivo de Jesus sempre foi de resgatar o pecador.
ResponderExcluirExcelente texto, que todos possam entender que o objetivo de Jesus sempre foi de resgatar o pecador.
ResponderExcluirExcelente texto, que todos possam entender que o objetivo de Jesus sempre foi de resgatar o pecador.
ResponderExcluirExcelente texto, que todos possam entender que o objetivo de Jesus sempre foi de resgatar o pecador.
ResponderExcluirObrigado por sua apreciação!
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