O sol faz nascer um novo dia



Por Célio Barcellos



Todo 31 de dezembro, milhões de pessoas em todo o mundo aguardam com ansiedade e em contagem regressiva, o ponteiro do relógio bater meia noite, para enfim celebrar a chegada do “Novo Ano”. Esse é um ritual que se repete anualmente para a alegria e tristeza de alguns (digo tristeza, porquê nem tudo é festa, já que nessa data, tragédias acontecem e são lembradas causando dor e sofrimento) e também para a movimentação da economia.

Nos muitos sorrisos, abraços, fleshs e felicitações, as pessoas demonstram mais humanidade e se comprometem em promover a paz, o amor e tudo de bom para o bem comum. No entanto, quando amanhece o primeiro (1º) de janeiro, além de soar alegria, também vem acompanhado as tristezas da alma, muitas vezes em forma de trevas, com a sua realidade sombria manifestada nas crises existenciais, veladas no cotidiano de cada um.

Tanto ricos e pobres, negros e brancos, cristãos e ateus, enfim... todos! Sem exceção! Em grau maior ou menor, são afetados por sentimentos de alegria e de tristeza. O próprio Jesus no capítulo 5 do evangelho de São Mateus, mencionou sobre a tristeza. Ele mesmo sentiu na pele a dor e tristeza profundas do sentimento humano (Mateus 26:38).

O que não podemos jamais esquecer, é que somos mortais, transitórios e totalmente dependentes de Deus. Se porventura você destratou, ampare e proteja mais; Se está de mal com alguém, reconcilia-te o quanto antes; Seja mais tolerante! Nada de racismo, homofobia, xenofobia ou coisas afins. Seja você um ser humano leal! Não precisa perder os seus valores em função do outro. Se for preciso ser politicamente incorreto, seja! Porém dentro do respeito e da classe.

Os que escolheram o “porre” para esquecer as mágoas e problemas, a essas alturas, estão padecendo do fígado ou quem sabe num leito de hospital fisgado na veia para enfim acordar. Há aqueles que escolheram a viloência e no momento estão trancafeados numa cela ou escondidos como um rato no porão imundo do desespero.

Mas há os que escolheram em família celebrar ou numa igreja louvar. Ainda assim continuarão a ter problemas e não são melhores do que ninguém. O que precisam fazer é continuar rompendo, lutando, chorando e esperançando com a alegria do amanhã. Com um detalhe: Não guardar para si, mas compartilhar com o próximo.

Por fim, gostaria de dizer que, o “Novo Ano” bem como todo “novo dia”, não se iniciam à meia noite e sim ao por do sol, pois ele é quem define o que é dia e o que é noite.

Um feliz 2016 para você e sua família! Que Deus te abençoe!

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