Não "Esquenta!" Vá onde outros não foram.
Por Célio Barcellos
Enquanto muitos brigam por situações diversas, milhares morrem carentes do evangelho. As igrejas de Jerusalém e Antioquia, mostram a constante polarização existente no meio cristão. Enquanto Jerusalém discutia tradições para a salvação, Paulo, em seu apostolado, resolveu transmitir a salvação sem esquecê-las; mas abriu mão das mesmas em situações especiais, sem que ferisse princípios.
Semelhante aos dias apostólicos, percebe-se tolas discussões. O caso mais recente, envolve o cantor Leonardo Gonçalves, se ele deve ou não se apresentar em ambientes seculares. Essa e outras questões, são a ponta de um gigantesco iceberg submerso num mundo complexo. O que os cristãos deveriam fazer, nesses e em muitos outros aspectos, é orar.
Semelhante aos dias apostólicos, percebe-se tolas discussões. O caso mais recente, envolve o cantor Leonardo Gonçalves, se ele deve ou não se apresentar em ambientes seculares. Essa e outras questões, são a ponta de um gigantesco iceberg submerso num mundo complexo. O que os cristãos deveriam fazer, nesses e em muitos outros aspectos, é orar.
Evitar ofensas, principalmente nas redes sociais é no minimo questão de educação e respeito. É até vergonhoso comentários que não levam a lugar algum, a não ser o aumento do ódio e preconceito, além de expor a igreja ao ridículo.
O objetivo desse texto não é defender se o Leonardo e tantos outros estão certos ou errados. Mas ressaltar que na complexidade do mundo atual, existem dificuldades para a pregação falada, escrita e cantada. Há de fato um risco de o cristão se misturar em terreno alheio. Mas, se a postura do mesmo é de recuar, também corre o risco de a igreja se estagnar e viver para sí.
Ao que tudo indica, em Atos 15, fariseus que se tornaram cristãos, tentavam atrapalhar o trabalho de Paulo e Barnabé. Percebendo a gravidade da situação e do perigo aos irmãos de Antioquia (igreja composta de judeus, prosélitos e de gentios At 11:19,20), os dois Apóstolos levaram a discussão para Jerusalém. A atitude dos dois, já demonstra que muitos assuntos não deveriam sair como “penas ao vento”, mas serem tratados internamente.
A enorme disparidade e complexidade para a pregação, faz com que muitos comprometidos com a missão se qualifiquem mais e se dediquem para evangelismos em lugares diferentes do convencional. E isso certamente incomoda a muitos. Talvez a incompreensão seja o fator mais determinante nisso.
É preciso se alegrar e ao mesmo tempo orar, quando homens qualificados embarcam para lugares onde outros jamais iriam. Essas pessoas precisam de nossas constantes orações, pois o terreno é extremamente perigoso. Assim como aqueles que no dia a dia comum passam por assédios e dificuldades, os que estão em locais expostos, estão sujeitos a “torpedos” e “estilhaços”.
Soa até contraditório a reação de alguns, pois a Bíblia incentiva o cristão a ser “sal” e se misturar para salgar. O que precisa entrar na mente dos críticos é que quanto mais alcance tiver a Mensagem, mais influente ela será. Deus chamou a Sua igreja para estar na ponta influenciando o mundo para o bem. O complexo de “calda” impede muitos de enxegar a igreja como cabeça.
Talvez o que falta na mente de muitos críticos é experimentar na prática, o sacrifício para conquistar uma alma. Irem até a boca do inferno e tirar de lá as vítimas de um infame dragão disposto a devorá-las. O que seria de tantos pastores e membros se não fosse um corajoso irmão que se aproximasse de um bar e lhe fizesse um convite para uma conferência ou algo similar? O que seria da prostituta, se em determinado dia, um casal, não a abordasse e não deixasse a mensagem? O que seria de milhões de vidas se não existissem corajosos que desafiaram todas as críticas e utilizaram o rádio e a Tv (até então tidos como instrumentos do diabo) para evangelizar?
O que está faltando é mais altruísmo e menos intolerância. Estou certo de uma coisa: no “Esquenta”, a música do Leonardo, aqueceu muitos corações. Particularmente, não assisti ao programa, mas ao ver pela internet, custei a dormir, não porque me pertubou, mas por não sair de minha mente que, “acredito em Jesus Cristo, acredito em Deus o Pai, acredito no Santo Espírito...” e isso, eu não quero perder de mim e sei que muita gente quer pelo menos conhecer.
É claro que nesse meio, o perigo é imenso. No entanto, à semelhança dos valdenses, os pais devem ensinar os filhos a testemunharem em qualquer lugar e situação. Não se deve sair a pregar em qualquer local sem o devido preparo, prudência e depêndencia do Espírito Santo, mas é preciso estar pronto para falar quando te chamarem.
Portanto, desenvolva métodos para a missão. Vá e encontre as pessoas. Faça como o Apóstolo Paulo: evangelize os negligenciados e de difícil acesso. Não faça como a igreja de Jerusalém, que se fechou a tal ponto de perder a influência de evangelizar o mundo. Vá e se misture com as pessoas. É melhor correr riscos salvando vidas do que se estagnar e não influenciar ninguém. Ah,!!! E se não conseguir fazer a obra de Paulo, pelo menos ore e torça para alguém fazer a sua.
O objetivo desse texto não é defender se o Leonardo e tantos outros estão certos ou errados. Mas ressaltar que na complexidade do mundo atual, existem dificuldades para a pregação falada, escrita e cantada. Há de fato um risco de o cristão se misturar em terreno alheio. Mas, se a postura do mesmo é de recuar, também corre o risco de a igreja se estagnar e viver para sí.
Ao que tudo indica, em Atos 15, fariseus que se tornaram cristãos, tentavam atrapalhar o trabalho de Paulo e Barnabé. Percebendo a gravidade da situação e do perigo aos irmãos de Antioquia (igreja composta de judeus, prosélitos e de gentios At 11:19,20), os dois Apóstolos levaram a discussão para Jerusalém. A atitude dos dois, já demonstra que muitos assuntos não deveriam sair como “penas ao vento”, mas serem tratados internamente.
A enorme disparidade e complexidade para a pregação, faz com que muitos comprometidos com a missão se qualifiquem mais e se dediquem para evangelismos em lugares diferentes do convencional. E isso certamente incomoda a muitos. Talvez a incompreensão seja o fator mais determinante nisso.
É preciso se alegrar e ao mesmo tempo orar, quando homens qualificados embarcam para lugares onde outros jamais iriam. Essas pessoas precisam de nossas constantes orações, pois o terreno é extremamente perigoso. Assim como aqueles que no dia a dia comum passam por assédios e dificuldades, os que estão em locais expostos, estão sujeitos a “torpedos” e “estilhaços”.
Soa até contraditório a reação de alguns, pois a Bíblia incentiva o cristão a ser “sal” e se misturar para salgar. O que precisa entrar na mente dos críticos é que quanto mais alcance tiver a Mensagem, mais influente ela será. Deus chamou a Sua igreja para estar na ponta influenciando o mundo para o bem. O complexo de “calda” impede muitos de enxegar a igreja como cabeça.
Talvez o que falta na mente de muitos críticos é experimentar na prática, o sacrifício para conquistar uma alma. Irem até a boca do inferno e tirar de lá as vítimas de um infame dragão disposto a devorá-las. O que seria de tantos pastores e membros se não fosse um corajoso irmão que se aproximasse de um bar e lhe fizesse um convite para uma conferência ou algo similar? O que seria da prostituta, se em determinado dia, um casal, não a abordasse e não deixasse a mensagem? O que seria de milhões de vidas se não existissem corajosos que desafiaram todas as críticas e utilizaram o rádio e a Tv (até então tidos como instrumentos do diabo) para evangelizar?
O que está faltando é mais altruísmo e menos intolerância. Estou certo de uma coisa: no “Esquenta”, a música do Leonardo, aqueceu muitos corações. Particularmente, não assisti ao programa, mas ao ver pela internet, custei a dormir, não porque me pertubou, mas por não sair de minha mente que, “acredito em Jesus Cristo, acredito em Deus o Pai, acredito no Santo Espírito...” e isso, eu não quero perder de mim e sei que muita gente quer pelo menos conhecer.
É claro que nesse meio, o perigo é imenso. No entanto, à semelhança dos valdenses, os pais devem ensinar os filhos a testemunharem em qualquer lugar e situação. Não se deve sair a pregar em qualquer local sem o devido preparo, prudência e depêndencia do Espírito Santo, mas é preciso estar pronto para falar quando te chamarem.
Portanto, desenvolva métodos para a missão. Vá e encontre as pessoas. Faça como o Apóstolo Paulo: evangelize os negligenciados e de difícil acesso. Não faça como a igreja de Jerusalém, que se fechou a tal ponto de perder a influência de evangelizar o mundo. Vá e se misture com as pessoas. É melhor correr riscos salvando vidas do que se estagnar e não influenciar ninguém. Ah,!!! E se não conseguir fazer a obra de Paulo, pelo menos ore e torça para alguém fazer a sua.
Jerusalém é metáfora para alguma igreja contemporânea?
ResponderExcluirOlá amigo Belo! Talvez por ter inserido os nomes das igrejas, pode gerar mais interrogações. Não procurei fazer a exegese do texto, mas tão somente, tentar associar os problemas de discussões existentes tanto em Jerusalém, quanto da discussão atual. Mas valeu por seu retorno.
ExcluirApoio a postura de não criticar atitudes do proximo, a menos que possamos faze-lo pessoalmente.
ResponderExcluirApoio a necessidade de pregarmos o evangelho a todos, incansavelmente, e por meios inovadores e diferentes para que todos possam ouvir essa mensagem.
Porem nao concordo que esses metodos de evangelizaçao inclua ambientes onde um cristao nao deveria estar. Há muitos meios de alcançarmos essas pessoas, e nao precisamos ir ao ambiente de pecado delas para lhe levar a mensagem. Um principio biblico (o de "levar o evangelho a todo mundo") nao deve passar por cima de outro (o de "nao devemos estar em ambientes onde Jesus nao possa nos acompanhar)
A pregaçao do evangelho somente será eficiente se o Espirito Santo estiver nos usando como instrumentos. Sem Ele nao somos nada. Como entao vamos pregar a Cristo em ambientes onde seu poder está ausente?
Nao podemos valorizar alguns principios e esquecer outros.
Olá grande William! Que prazer receber o seu comentário. De fato amigo é muito conflitante tudo isso. Não discordo de sua observação. Na realidade tentei dizer dos perigos de estar nesses lugares, porém, não podemos perder a oportunidade de falarmos se for possível. Reconheço que somente pelo Espírito Santo, inclusive vou adicionar no texto, a pessoa desse Agente tão importante para a pregação e salvação.
ExcluirMuito obrigado mesmo por sua opinião. Valeu amigo! Que Deus o abençoe!