Terrorismo sem fim
foto: telegraph.co.uk |
Por Célio Barcellos
A capital mais charmosa do mundo foi surpreendida na sexta-feira (13) com barulhos de bombas, gritos, desesperos, e o silêncio dos que se foram. À semelhnça de 7 de janeiro desse ano (quando aconteceu o ataque ao jonal satírico Charlie Hebdo), os franceses viram a liberdade ameaçada. O ataque contra a capital francesa e simultaneamente a Saint-Denis, foram atentados não somente contra a França, mas contra a humanidade. De o acordo com jornal Le Mond, o procurador da República François Molins disse que foram 129 mortos, 352 feridos, dos quais, 99 em estado grave.
O grupo que reivindica o ataque é o temido e conhecido Estado Islâmico. Aquele mesmo, capaz de barbáries desumanas. São extremistas, que se aproveitam da liberdade que não possuem em sua terra e se infiltram de forma legal, e até mesmo camuflados entre a multidão de refugiados ansiosos por um lugar ao sol. E o pior: alegam fazer tudo em nome de Alá.
A bronca desses fanáticos, capazes de se travestirem de kamikazes, é a suposta vida libertina dos ocidentais. O problema, é que os seus atos são também libertinos de igual forma ou pior, pois agem sem pudor ao praticarem atrocidades contra as suas vítimas.
Infelizmente, esses suicidas intencionais, não esperimentaram a liberdade. São escravos de regimes totalitários promotores de uma utopia que só faz destruir sonhos, causar tristezas e pesadelos na mente de indefesos. Toda e qualquer tipo de babárie precisam ser rechaçadas. Mas como retaliar algo tão hostil e difuso, se as nações não se entendem? Como bombardear os terroristas sem ferir inocentes?
Em seu podcasts na CBN de, 30 de janeiro de 2015, Arnaldo Jabor comenta que há uma crise moral no mundo civilizado, provocada por chantagens do Estado Islâmico, na tentativa de trocar reféns por terroristas presos. Em seu comentário, Jabor diz que “se pagarmos o resgate fomos humilhados e ofendidos, se não pagarmos, eles matam os reféns e a culpa será nossa, ou seja, eles ganham nas duas hipóteses.”
Ao refletir nas palavras do célebre jornalista, automaticamente me veio à mente a cena do ‘grande conflito’, quando Satanás tentou a Deus ao se rebelar contra o Seu governo. A escritora americana Ellen White diz que, “a Sabedoria infinita não destruiu a Satanás. Visto que apenas o serviço por amor pode ser aceito por Deus, a submissão de Suas criaturas deve repousar em uma convicção sobre a Sua justiça e benevolência” (O Grande Conflito, pag, 498).
Pois bem, ao fazer sua declaração, Jabor está dizendo tudo aquilo que ao longo de milênios, Deus permitiu ao homem enxergar por sí mesmo - a insanidade e crueldades do diabo. Esse agente do mal, joga com as suas próprias vítimas chantageando a Deus. É uma pena, que a humanidade ainda não se deu conta disso e continua a culpar a Deus tentando colocá-Lo contra a parede, à semelhança do Seu algoz.
No Sabbath School Bible Study Guide, (Guia de Estudo Bíblico da Escola Sabatina), p. 98, outrubro a novembro de 2015 é dito que: “Um ser livre que pode escolher apenas o certo, não é verdadeiramente livre, ou mesmo moral.” Se esse grupo violento, está à força querendo impor a sua megalomania às custas do terror, está totalmente equivocado com o que conhece do Deus da Bíblia. Pois Deus, Pai de Abraão não age de forma truculenta.
Se os radicais do Estado Islâmico fossem devotos de uma cultura de paz, certamente, seriam passiveis e tolerantes. Compreenderiam, que viver de maneira contrária aos seus princípios e costumes, não seria motivo para humilhar, maltratar ou praticar atrocidades contra as pessoas. Antes, deveriam respeitá-las, pois a verdadeira religião é para aproximar as pessoas de Deus e uma das outras.
Infelizmente, o que mostram para o mundo é que são iracíveis como feras à procura de sua presa. São piores, pois os mais terriveis animais, possuem ética melhores do que eles, que demonstram e praticam o mal como algo antológico em seu ser.
Como reagir a tudo isso? Como retaliar um Estado que não é estado? Como solucionar algo tão difuso? Eles estão na Siria, no Iraque, na Bélgica, na França e se espalhando pelos continentes aterrorizando o mundo. Conseguem seduzir jovens para se voltarem contra os seus próprios países. Uma estratégia eficiente do ponto de vista do mal, pois, esses indivíduos, seduzidos pelo glamour da violência, são como embaixadores de um Estado que não existe, mas que causa pesadelos diários a todos nós.
Que o mundo civilizado consiga enxergar a necessidade de uma postura mellhor do que a atual. Que a liberdade de fato seja usada para o bem de todos. Que os extremistas de plantão entendam a necessidade de mudanças. Afinal, o terrorismo não está somente do outro lado, mas camuflado numa violência doméstica, numa intolerância religiosa, num assalto a mão armada, numa chacina efetuada, efim... em muita coisa que se vê por ai!
Portanto, se cada um assumir e transmitir os valores do amor, do respeito, da liberdade e da tolerância, as pessoas fugirão desses promotores do terror que rondam constantemente a vida. A perda latente para o terrorismo mostra a incapacidade de se resolver tudo. Por isso, te aconselho a se agarrar Àquele que não perdeu, mas que tolerou e respeitou a liberdade ao extremo, para que você e eu escolhessemos entre o bom e ruim, pois no momento certo, Ele dará fim a todo terror e mal visíveis e camuflados sobre a terra.
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