Parada gay ou provocação?






                                                                                                    Por Célio Barcellos
No último domingo (7) de junho, a comunidade LGBT, perdeu a oportunidade de exercer a liberdade, demostrando respeito e tolerância para com os cristãos. O movimento, bem que poderia ter extraído o exemplo recente do atentado contra o jornal satírico Charlie Hebdo, em Paris. Aquele episódio nada agradável para a liberdade, deixou 12 mortos em resultado de extremismo religioso e provocativo.
 
Esse é um assunto que evito polemizar, porém, em função das constantes provocações e desrespeito para com a fé, resolvi reagir, não com agressões ou atentados, mas como alguém civilizado e livre para se expressar dentro do limite que julga suficiente para dialogar sem ofender.
 
Nessa última manifestação, uma das ativistas do movimento, a atriz Viviany Beleboni, encenou a crucifixão de Cristo e foi fotografada por João Castelhano, da agência Reuter. Na ocasião, a mesma disse para o portal G1, que estava representando a dor que a comunidade LGBT sente. E ela diz mais: “Usei as marcas de Jesus humilhado, agredido e morto. Justamente o que tem acontecido com muita gente no meio GLS”. Ao se prender na cruz, segundo ela, nunca teve a “intenção de atacar a igreja. A ideia era mesmo, protestar contra a homofobia.”
 
Pois bem, se era essa a real intenção de Viviany, bem como de todos que a apoiava, incluindo entidades públicas e privadas, que patrocinaram o evento, digo que fizeram totalmente o contrário, pois os cristãos não representam os que humilham, agridem e matam, (infelizmente existe o fundamentalismo de ambos os lados) . Mas pelo contrário, são perseguidos, desrespeitados e cerceados no seu direito de expressar.
 
Tanto a Viviany quanto os seus apoiadores, deveriam no mínimo conhecer a história da cruz, pois desrespeitaram o “Senhor da cruz”.
 
Como cristão e cidadão brasileiro, me senti no direito  expressar, mas não quero, em hipótese alguma, causar nenhum barraco, até porque, Aquele que foi de fato, humilhado, ofendido e morto, suportou e me ensinou a suportar, sem que eu necessitasse apelar para a violência ou escárnio.
 
Nos dias de Jesus, havia, um grupo de resistência armado, chamado zelotes, que partia para a violência em todos os sentidos, pois era subjugado pelo império romano, e, à força, queria se libertar do mesmo. Tanto Jesus quanto os Seus apóstolos, ensinaram aos discípulos subsequentes, que, respeito, tolerância e amor eram o que deveriam permear a vida de ambos, pois esses eram os ensinamentos do reino (Mt5:3-12).
 
Eles faziam de tudo para não serem associados aos zelotes. Pagavam impostos, (ainda que fossem injustas as cobranças), não eram violentos e nem subversivos. Confiavam em Deus e na proteção do Estado, uma vez que não revidavam às provocações, perseguições e mortes. Compreendiam que eram parte da sociedade e por isso tinham o dever de zelar pela mesma.
 
Louvo a Deus, por cristãos serem pacíficos e não violentos como ji-hadistas loucos. Até faço um apelo, para que não entrem em provocações. Assim como os apóstolos, confiem nos ensinamento de Cristo. Como cidadãos, se o discurso estiver politicamente incorreto e se forem ultrajados por isso, procurem nas leis a proteção que a liberdade de expressão lhes dão. Mas, se porventura, tudo e todos se virarem contra vocês e mesmo inocentes serem acusados de crimes que não cometeram. Aguardem! O Cristo crucificado, zombado, humilhado e morto, porém ressurreto e vitorioso, um dia colocará cada um em seu devido lugar.

 

 

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