Itaúnas que eu amo tanto

Na rua Maria Ortiz Barcellos
Numa Vila cheia de encantos belos
Numa casa de pau-a-pique
Vivi menino chic.

Chic? Sim...! Chic de simplicidade
Que o tempo me traz saudade
Da áurea mocidade
Vivida com muita intensidade

À luz da lamparina saudosa
Vovó contava histórias bastante curiosas
À beira da mesa com total destreza
Dominava a minha querida e preciosa Alteza

Que saudades! saudades de um tempo belo
Da rua Maria Ortiz Barcellos
Da Vila de belos encantos
Itaúnas que eu amo tanto.

Célio Barcellos

Ob.: Nunca havia escrito uma poesia. No entanto, numa madrugada qualquer, acordei com uma nostalgia de minha infância vivida na bela e pequena Vila de Itaúnas, no litoral norte capixaba. Chorei bastante e decidi escrever  um livro de crônicas e poesias que pretendo, se Deus quiser, um dia publicar. Enquanto isso, de vez em quando postarei algo aqui.