Axioma ou teorema?




Por Célio Barcellos
Eu quero dizer para você que a vida é algo fantástico, extraordinário e que a cada primavera completada percebemos a dádiva celeste que muitas vezes na ingratidão de nosso egoísmo, não damos o devido crédito a quem nos ofertou. 

Das muitas regras metodológicas em que fazemos questão das vírgulas, dos pontos, das aspas e do autor da obra, exigimos perfeição para que o plágio seja um anátema bem distante. 

O grande dilema é que parece estarmos vivendo num plágio a céu aberto em que axiomas pré-estabelecidos estão sendo substituídos por teoremas sem nenhum sentido lógico, mas baseado apenas na antinomia do mentiroso. 

Esse termo antinomia do mentiroso é extraído do pensamento de Alfred Tarski em seu livro "A Concepção Semântica da Verdade". Do ponto de vista da tese de Tarski, todas as antinomias deveriam ser levadas a sério para o bem do progresso científico e não serem tratadas como piadas ou sofismas. 

Um dos pontos em destaque do pensamento de Tarski tem que ver com o predicado “verdadeiro” que segundo ele, é “utilizado para fazer referência a fenômenos psicológicos tais como juízos ou crenças, às vezes a certos objetos físicos - a saber, expressões linguísticas e especificamente sentenças - e às vezes a certas entidades ideais denominadas ‘PROPOSIÇÕES’. 

No que se refere à “PROPOSIÇÃO”, há uma longa disputa entre filósofos e lógicos acerca do seu significado e por isso, para Tarski, o mais conveniente seria a aplicação do termo ‘verdadeiro’. 

A partir daqui, a gente começa a entrar em certo conflito, pois no atual período da existência humana compreendido como pós-verdade, o entendimento do que é verdadeiro para alguém, pode significar algo totalmente diferente para outra pessoa. 

E o maior problema é o desequilíbrio nas sentenças declarativas, uma vez que o termo “verdadeiro” sai do campo da filosofia e da lógica, e ganha destaque ideológico sem direito a questionamentos, pois é baseado estritamente na vontade subjetiva. Neste ponto da subjetividade, o erro ocorre de forma deliberada com argumentos falsos na aparência de piedade induzindo pessoas ao erro. 

Eu não vou nem entrar no assunto da teologia que na guerra da semântica, ficou renegada no debate e é tratada com desrespeito e creditada a ignorantes negacionistas. Contudo, se fossemos analisar o predicado “verdadeiro” à luz da teologia, não restaria dúvidas em detectarmos a origem da quebra do axioma em detrimento do falso teorema baseado no desejo humano. 

Nesta guerra de narrativas em que ficamos no meio de um fogo cruzado, eis que surge a pergunta: para onde está a direção certa se não existe verdade? Parece que estamos perdendo até mesmo para os animais da savana africana. Os animais, na busca por sobrevivência, seguem uma rota migratória em busca de água e alimentos. Que rota nós estamos seguindo? 

A tentativa humana em querer se livrar do axioma divino por falta de provas, a conduziu para vários teoremas sem nenhuma sequência lógica e que no emaranhado de subjetividade, tem provocado tragédias capazes de afetar imensamente o equilíbrio das pessoas. 

É ago tão surreal que autoridades e supostos especialistas fazem PROPOSIÇÕES que fogem à lógica, pois são baseados em predicados ideológicos. 

Assim sendo, mesmo que teoremas incertos tentem de todas as formas superar o axioma da origem da vida por exemplo, o que cada primavera completada nos ensina é que o mundo não somente gira, mas também capota em meio a tudo isso. Com um detalhe: Estamos dentro deste mundo sustentados por Alguém muito PODEROSO e que nenhuma tentativa humana é capaz de invalidar. 

Ah, dentro do entendimento da gramática, acabei de escrever uma sentença declarativa baseada na compreensão universal da existência do Criador. Se porventura, alguém discordar desta minha sentença, eu quero reiterar que de acordo com a lógica e a filosofia é totalmente plausível uma vez que a discordância eleva os pensamentos. Porém, nas ideologias como predicado do que é verdadeiro, não há espaço para o pensar diferente, uma vez que confrontar os teoremas, pode gerar a certeza da existência do axioma. E isso vale para todos os aspectos da vida. 

Que Deus te abençoe! Se você gostou do vídeo, curta, se inscreva e compartilhe. O meu nome é Célio Barcellos e a gente se vê por aqui. 

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