Pecado, vírus que gera a morte


Por Célio Barcellos
Hoje, 2 de novembro é uma data reservada no calendário nacional para lembrar dos mortos. Enquanto
escrevo essas palavras, muita gente está dando o último suspiro e deixando um enorme vazio no coração 
de pessoas queridas. De fato, a morte é algo que o ser humano não pode resistir, pois ela é fruto do casamento do ser humano com o pecado. O apóstolo Tiago no original grego, chega a utilizar a expressão “parir a morte" ao se referir no resultado do pecado (Tiago 1:15). Ele utiliza um termo veterinário para dar ênfase na questão. 

Por mais que o ser humano tente utilizar termos e desculpas para viver de forma desordenada e livre de culpa, o pecado é algo tão forte e inerente que mesmo o mais cético dos pecadores, sabe que há erros diretos que conduzem para a morte. Independente dos atos desordenados, a morte chega a todos os homens, pois "todos pecaram e carecem da glória de Deus” (Rm 3:23). Ou seja: está no DNA e só pode ser tirado pelo sobrenatural. O pecado é um vírus mortal e somente pode ser destruído por Jesus.

Como pastor, tenho a oportunidade de visitar pessoas, sorrir e orar com elas. Participo de muitos momentos felizes das mesmas e desenvolvo amizades que durarão para sempre. No entanto, também participo dos momentos tristes como enfermidade e morte. Neste momentos tristes, percebo a fragilidade do ser humano. Tanto para quem passa pelo problema, como para mim, que me vejo em situação impotente para solucionar. 

Uma situação recente era a do irmão Pedro Olivato em Pirassununga/SP. Oficial aposentado da Aeronáutica e adventista há mais 6 décadas, quando, juntamente com a sua esposa Angélica, desenvolveu várias funções na igreja. Na semana passada fiz a última visita ao irmão Pedro, pois ontem à noite quanto retornei da igreja, recebi a informação do seu falecimento. Durante a visita na semana passada, brinquei, falei sério com ele devido a sua teimosia, cantamos hinos que ele gostava e finalizei com uma leitura e oração 

Por ocasião da visita, conversamos sobre muitas coisas da vida, inclusive sobre a morte. Como servo de Deus e conhecedor da história do pecado, Pedro Olivato sabia que a qualquer momento deixaria de viver. Porém, estava implantado em seu coração a ESPERANÇA do retorno de JESUS e a certeza da RESSURREIÇÃO. Certamente havia tristeza nele por não conseguir ter as habilidades de outrora, mas ele possuía esperança. 

O que como igreja podemos dizer é que a ESPERANÇA não morre. Pedro Olivato deixa a esposa Angélica Olivato, suas filhas Élen e Kenia, bem como duas netas. No que se refere ao ministério, além de contribuir auxiliando pastores, ele também teve o privilégio de ver a sua filha Kênia casar-se com um pastor. Além também de ser tio do Pr. Jimmy Cardoso, departamental na Associação Paulista Central (APaC). 


Portanto, a você que porventura parou para ler esse texto até aqui e que esteja sofrendo por uma grande perda, a Bíblia diz que Jesus é a ressurreição e a vida (João 11:25). Entregue a sua confiança a Ele. Compreenda que a vida é um sopro e logo se dissipa. Viva a vida da melhor maneira, mas esteja consciente de que a qualquer momento irá se deparar com a morte, pois em um mundo de pecado essa situação é inevitável. (A morte terá o seu fim)

Faça como Pedro Olivato e tantos outros! Mesmo tendo tristezas pelos efeitos da idade, morreu crendo na restauração de todas as coisas. Ele tinha a convicção de que a morte era resultado do vírus chamado pecado.  Ele foi fiel com Jesus e disso não abriu mão. Maranatha! 

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