Ainda não é fim

Por Célio Barcellos
A noite de terça-feira (28/02) para os moradores de Belo Horizonte foi assustadora. Imagino que as pessoas nunca viram algo parecido na região. Um amigo que é morador da cidade chegou a dizer o seguinte: “Nunca vi isso. É algo sobrenatural”. De fato é assustador o que está acontecendo em cidades do Espírito Santo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. 
De acordo com o g1, “é o mês mais chuvoso da história da cidade desde o início da medição climatológica há 110 anos” (clique aqui). De fato é assustador ver pessoas desabrigadas, sendo arrastadas e engolidas pelas crateras que se abrem. Imagino que na mente delas, passe a ideia de fim do mundo. Para piorar, o planeta ainda luta contra rápida contaminação do coronavírus na China. 
Particularmente, não acho que devemos associar tudo ao apocalipse. No entanto, reflexões devem ser feitas e atitudes tomadas. Quando se fala nas Escrituras, a tendência é a de zombaria por parte de alguns. Muita gente prefere desafiar a Deus com as suas loucuras e pecados e não está nem aí para o sobrenatural. Praticamente, colocam os que creem em situações de vexame ao debocharem deles. 
Ao dar uma olhada nas Escrituras, especialmente o capítulo 6 do Gênesis, nota-se as advertências e o castigo de Deus a uma humanidade perversa e pecadora. Deus enviou o Dilúvio. Foi algo tão assustador que até o diabo teve medo. Veja o que escreveu Ellen White em seu livro Patriarcas e Profetas, p.99:

“Aumentando a violência da tempestade, árvores, edifícios, pedras e terra, eram arrojados a todos os lados. O terror do homem e dos animais era indescritível. Por sobre o estrondo da tempestade ouvia-se o pranto de um povo que tinha desprezado a autoridade de Deus. O próprio Satanás, que fora obrigado a permanecer no meio dos elementos em fúria, temeu pela sua existência” (grifos nossos).

Em algum momento algo irá acontecer. Não quero com isso dizer que as fortes chuvas e seus prejuízos sejam iminentes sinais. Mas o fato é que em algum momento quando a humanidade estiver fora de controle e rebelada contra Deus, muita coisa acontecerá. Não fazemos ideia de como foi o dilúvio. O fato é que para quem acredita, foi algo horrível que mexeu com as estruturas do Planeta. 
Talvez você que esteja lendo esse texto seja cético em relação ao sobrenatural. Porém, mesmo sendo cético, imagino que se algum dia estiver diante de uma catástrofe, certamente irá temer a fúria da natureza. Sabedor de que não pode fazer nada, a não ser se esconder ou gritar por socorro. Talvez não consiga chamar por Deus em função do seu orgulho, mas no grito de desespero acaba se rendendo. 
O fato é que o mundo caminha para situações embaraçosas. Fazendo uma associação com os nossos dias, White diz: “O espírito de anarquia está se insinuando em todas as nações, e as explosões sociais que de tempos em tempos provocam horror ao mundo não são senão indicações dos fogos contidos das paixões e ilegalidade, os quais, havendo escapado à sujeição, encherão a Terra com miséria e ruína” (Ibid., 102).

Ao vermos estarrecidos as diversas calamidades no mundo, devemos nos compadecer das pessoas e clamar ao Senhor. Devemos orar para que elas se rendam a Deus e aceitem a Sua justiça. O mundo precisa de Deus, isso é fato! Se porventura, formos teimosos e orgulhosos como as pessoas dos dias de Noé, certamente não nos alegraremos com a tempestade do juízo que virá. Mas, se formos fieis, essas coisas passarão e um novo mundo surgirá (Mt 24:29-31; Ap 21:1-4).

#Oração

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