"Ser humano" e não "Ser monstro"




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Por Célio Barcellos

Discussões, provocações, embriaguez, drogas e etc... Eis os ingredientes próprios e perigosos para as tragédias. A mais recente delas e com grande repercussão foi a ocorrida na Estação Pedro II, da Linha 3 – Vermelha do Metrô de São Paulo, quando o vendedor ambulante Luis Carlos Ruas, foi espancado até a morte por dois irracionais.
 
De acordo com o noticiário, os dois elementos se estranharam com um travesti morador de rua. O então ambulante tomou as dores ao defender aquele cidadão e acabou levando a pior. Apesar de não sabermos ao certo o que aconteceu, certamente, houve discussão, provocação ou qualquer ato desrespeitoso iniciado por alguém.
 
Dentro de cada ser humano existe um monstro que precisa ser domado. Também há nesse mesmo ser humano, um ser bondoso que se bem alimentado, manifestará valores e comportamentos que tanto a sociedade anseia. No entanto, o fato desse monstro diariamente se alimentar de monstruosidades, a tendência parece ser a da voracidade.
 
Voracidade essa, que aumenta a cada dia. Por mais que se tentem vender o homem como um ser evoluído, (os avanços nas diversas áreas do conhecimento são notórios) as suas monstruosidades revelam uma “involução” que beira a destruição. É assustador o que surge diariamente, e mais assustador o que certamente não é noticiado.
 
Será que de fato queremos uma sociedade possuidora de amor, verdade e justiça? Ou será que brincamos do “faz de conta”? Será que cada um de nós está disposto em abrir mão do que quer em prol do outro? Princípios como moralidade e ética estão descartados? Ou esses princípios são importantes alimentos para ajudar no combate à monstruosidade humana?
 
Se potencializarmos a bondade que há em nós e transformarmos tudo em altruísmo, as notícias serão diferentes. Ao invés de terrorismos e maldades, teremos ações mais humanas. Só que isso exigirá um tremendo sacrifício e desprendimento do “eu”.
 
Então! Nesse mundo violento e propagador de violência, há alguém disposto a abrir mão do “eu” e dar o primeiro passo? Há alguém desejoso de fazer uso da liberdade com responsabilidade? Se começarmos já, ao invés de pontapés e maldades, teremos abraços e fraternidade.





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