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O temporal e o atemporal se abraçarão

  Por Célio Barcellos Se porventura você cresceu numa região de muitas águas, num lugar de beleza quase impossível de descrever, onde o rio principal serpenteava preguiçosamente e se dividia em afluentes como faziam, segundo a Bíblia, o Pison, o Giom, o Tigre e o Eufrates, então sabe do que estou falando.  Lá, as águas avançavam com a força silenciosa de uma pororoca sem ondas, cortando a floresta densa, onde a fauna se banquetiava com sementes, flores e frutos que nunca acabavam. É quase certo que, em meio aos tropeços e trovoadas da vida, há instantes em que você afrouxa o olhar para o longe e, tal qual Camões na ribeira do Eufrates, se deixa ficar “chorando e recordando”.  A memória então desce o rio, traz de volta cheiros, vozes, o barulho da chuva batendo no telhado de palha, e aquelas lembranças doces, quando postas ao lado das cicatrizes que o mundo e o pecado nos impõem, ganham um brilho de eternidade. Num piscar de olhos, mais rápido que a luz, os sentidos se des...

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