Racismo é iniquidade
Nas viagens que faço entre Jaguariúna e Santo Antônio de Posse no Estado de São Paulo a fim de cumprir as minhas atividades profissionais, me deparo com uma antiga senzala localizada na Fazenda da Barra.
O local serviu de inferno para seres humanos escravizados.
Para quem não se recorda do que é uma senzala era o local em que os escravos após cerca de 18 horas de trabalhos forçados e tratados como animais eram encaminhados para dormir.
Para quem não se recorda do que é uma senzala era o local em que os escravos após cerca de 18 horas de trabalhos forçados e tratados como animais eram encaminhados para dormir.
Era a moradia forçada de pessoas vindas de diversas regiões da África para as fazendas senhoriais.
A senzala era um ambiente desumano provocado pela podridão existente na mente de homens escrotos e sem um pingo de piedade. 
Isso mesmo! Quem pratica racismo é um podre, um escroto, um imoral fétido e desprovido de graça.
Recentemente, o atleta Vinícius Júnior jogador da Seleção Brasileira e do Real Madrid derramou lágrimas durante uma coletiva de imprensa antes do jogo amistoso entre Brasil e Espanha.
Desde que se mudou para Madrid, Vini Júnior como carinhosamente é conhecido, sofre por causa da cor da sua pele.
Em tom de desabafo, ele diz na entrevista: “Desculpe, eu só quero jogar futebol! Fazer de tudo pelo meu Clube e por minha família”.
Já é doloroso assistir ao choro de alguém perseguido por causa da cor da sua pele ou por qualquer outro tipo de perseguição, imagine a própria pessoa assimilar mentalmente o abuso, a ofensa, o racismo!?
À semelhança do que disse Euclides da Cunha, a de que “o sertanejo antes de tudo é um forte”, a vítima de racismo é um sobrevivente que por causa de sua resiliência arranca forças para não sucumbir ao breu da destruição de algo tão nefasto.
Se eu pudesse falar algo para o Vini Júnior e para toda vítima de racismo, eu falaria a frase do Frederick Douglas, ex-escravo americano que fugiu do Sul para o Norte e se tornou um dos grandes nomes do abolicionismo americano.
Douglas disse o seguinte: “O que ele mais temia era o que eu mais desejava, e o que ele mais apreciava era o que eu mais odiava”.
A frase surge no contexto em que o sr Auld descobre que a sua esposa alfabetizava Douglas. Para Auld, a alfabetização “estragaria o [Douglas] e nada poderia detê-lo”.
Talvez isso explique os motivos do atraso educacional brasileiro, uma vez que a educação de qualidade é libertadora e colocaria em risco o status quo dos escravocratas da atualidade.
Concomitante ao choro do Vini Júnior, muita gente vítima do racismo também chora no Brasil ou em outro lugar do planeta.
Particularmente, compreendo que o racismo não é somente um problema estrutural da sociedade, mas um problema da iniquidade humana enraizado na alma.
Racismo é a prática abjeta de um caráter pecaminoso.
Se o ser humano quer vencer o racismo é preciso reconhecer que esse é um problema gravíssimo que muita gente carrega dentro de si, dentre tantos outros problemas existentes e provocados por um vírus chamado iniquidade.
Isso mesmo! Quem pratica racismo é um podre, um escroto, um imoral fétido e desprovido de graça.
Recentemente, o atleta Vinícius Júnior jogador da Seleção Brasileira e do Real Madrid derramou lágrimas durante uma coletiva de imprensa antes do jogo amistoso entre Brasil e Espanha.
Desde que se mudou para Madrid, Vini Júnior como carinhosamente é conhecido, sofre por causa da cor da sua pele.
Em tom de desabafo, ele diz na entrevista: “Desculpe, eu só quero jogar futebol! Fazer de tudo pelo meu Clube e por minha família”.
Já é doloroso assistir ao choro de alguém perseguido por causa da cor da sua pele ou por qualquer outro tipo de perseguição, imagine a própria pessoa assimilar mentalmente o abuso, a ofensa, o racismo!?
À semelhança do que disse Euclides da Cunha, a de que “o sertanejo antes de tudo é um forte”, a vítima de racismo é um sobrevivente que por causa de sua resiliência arranca forças para não sucumbir ao breu da destruição de algo tão nefasto.
Se eu pudesse falar algo para o Vini Júnior e para toda vítima de racismo, eu falaria a frase do Frederick Douglas, ex-escravo americano que fugiu do Sul para o Norte e se tornou um dos grandes nomes do abolicionismo americano.
Douglas disse o seguinte: “O que ele mais temia era o que eu mais desejava, e o que ele mais apreciava era o que eu mais odiava”.
A frase surge no contexto em que o sr Auld descobre que a sua esposa alfabetizava Douglas. Para Auld, a alfabetização “estragaria o [Douglas] e nada poderia detê-lo”.
Talvez isso explique os motivos do atraso educacional brasileiro, uma vez que a educação de qualidade é libertadora e colocaria em risco o status quo dos escravocratas da atualidade.
Concomitante ao choro do Vini Júnior, muita gente vítima do racismo também chora no Brasil ou em outro lugar do planeta.
Particularmente, compreendo que o racismo não é somente um problema estrutural da sociedade, mas um problema da iniquidade humana enraizado na alma.
Racismo é a prática abjeta de um caráter pecaminoso.
Se o ser humano quer vencer o racismo é preciso reconhecer que esse é um problema gravíssimo que muita gente carrega dentro de si, dentre tantos outros problemas existentes e provocados por um vírus chamado iniquidade.
Definitivamente não existe raça. Se é que podemos chamar dessa forma, a única raça chama-se raça humana, a espécie detentora de vida nas Galáxias conhecidas até o momento.
O racismo e a escravidão somente existem por causa da pecaminosidade humana, do contrário, viveríamos numa sociedade mais fraterna e sem a existência de problemas multifacetados que promovem o caos social.
O racismo e a escravidão somente existem por causa da pecaminosidade humana, do contrário, viveríamos numa sociedade mais fraterna e sem a existência de problemas multifacetados que promovem o caos social.
Da próxima vez que você olhar para alguém com o tom de pele que difere do seu, lembre-se que alguns possuem maior ou menor quantidade de melanina.
Procure amar, respeitar e aceitar o seu próximo, do contrário, você precisa extirpar a iniquidade que há dentro de você (Jeremias 13:23).
Aproveite a Semana Santa e vá até o Calvário pedir perdão a Jesus Cristo por este e por outros muitos pecados enraizados na alma.
Racismo é iniquidade e iniquidade é pecado.
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Posso estar equivocado, porém temos que considerar o fato de que escravidão não ocorreu só com pessoas com maior quantidade de melanina na pele. Historicamente a escravidão ocorria quando um povo ou tribo vencia uma batalha por dominação de um território. Qualquer que fosse a cor da pele do povo vencido, se tornavam escravos do vencedor. No tema muito bem abordado no artigo, vale lembrar que nesta modalidade de escravidão, os Negros tenham sido as últimas vítimas da crueldade própria dos humanos separados de Deus.
ResponderExcluirOlá amigo, boa noite! Agradeço a sua apreciação e observação. De fato a escravidão é multifacetada. Apesar de praticamente todos os povos terem escravizado, inclusive os povos originários da África também praticaram escravidão e a maior parte das pessoas escravizadas terem sido de tom de pele clara, como os eslavos por exemplo, de onde advém o nome escravo, não foi o intuito trabalhar essa amplitude, mas o fato envolvendo o atleta. Já escrevi textos abrangendo essa questão e inclusive tocando no assunto escravidão na atualidade, onde 40 milhões de pessoas vivem em situação escrava. Muito obrigado mesmo por sua opinião! Continue a apreciar e divulgar os textos. Segue um texto que escrevi e a Gazeta do Povo publicou. http://www.tempodeoportunidade.com.br/2022/05/a-escravidao-e-multifacetada-e-uma.html
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