Jesus espera por você. Não demore!

Por Célio Barcellos

O problema da polarização atual no mundo não se deu por ocasião das eleições nos Estados Unidos da América (2016); no Brasil (2018) ou em qualquer lugar do planeta, mas desde que o mundo é mundo. A guerra política e espiritual que teve início no Santuário Celestial atravessou o Cosmos e fincou bandeira no planeta Terra. Deus, por ser o Suserano do Universo e o promotor da liberdade não eliminou o diabo à semelhança do que os homens fazem ao aplicarem a justiça. 

Nos grupos de Whatsapp angelical, um perjúrio foi criado com objetivo claro de atingir a imagem divina. Por Ser Onisciente, Deus sabia de tudo, mas em nenhum momento vazou qualquer informação com o intuito de colher provas e eliminar de vez os que O tinham como desafeto. No entanto, a presença dos rebeldes ficou insustentável, pois eles queriam tomar o trono do Senhor. Uma guerra foi declarada e eles foram expulsos (Ap 12:17). 

Não sabemos o local do trono de Deus, mas pelas dimensões que o telescópio Hubble já nos informou em anos/luz sobre o Universo, dá para ter uma idéia que o diabo e o seus demônios tiveram muito tempo para explorar outros mundos antes de chegar até o nosso planeta. Ellen White chega a mencionar num diálogo que teve em visão que os habitantes de outros mundos não caíram "em desobediência, como os habitantes da terra"(Primeiros Escritos, p. 39,40). Eles não caíram na lábia do enganador, mas permaneceram firmes com o Criador. 

Da primeira intriga bem sucedida pelo diabo na Terra quando no Éden ele promete o que não tem, mas consegue convencer o primeiro casal humano a acreditar nele e se rebelar contra Deus, a humanidade colheu amargos frutos dessa grande tragédia chamada pecado. A partir desse problema, o relacionamento entre marido e mulher não foi mais o mesmo; o relacionamento entre irmãos seria drasticamente afetado, haja a vista o assassinato de Caim contra Abel (Gn 4:8) e por conseguinte os muitos conflitos bélicos e problemas sociais ao longo dos milênios de existência humana. 

Quando olhamos para os dias atuais em meio aos seus multifacetados problemas, notamos que a solução não virá das milagrosas promessas humanas. Cada vez mais, o capítulo 2 de Daniel se torna atual e aponta a esperança que o profeta teve ao interpretar o sonho de Nabucodonosor e afirmar que os reinos do mundo teriam fim com a chegada do reino de Deus representado pela pedra que cai do Céu sem o auxílio de mãos (v.45). 

À semelhança dos judeus embriagados pelo vinho da Babilônia que se recusaram a retornar para casa ao final dos 70 anos, os cristãos atuais parecem sem rumos em meio a tantas ofertas baratas nos armarinhos ideológicos espalhados por uma terra sem fronteiras e sem controle de tráfegos. O mesmo diabo que causou problemas no Céu e no Éden, continua de forma sutil jogando intrigas no meio do povo com o intuito de destruir a igreja e impedir a Missão. 

Da mesma maneira que o inimigo de Deus tentou fisgar os jovens na Babilônia com o intuito de formatar as suas mentes, a mesma estratégia se dá atualmente quanto ele atinge o cérebro das novas gerações. Os seus encantos ilusórios nada mais são do que venenos que distanciam, não somente crianças e jovens da Palavra, mas os adultos que têm o compromisso de retornar com eles para Jerusalém. 

Não sabemos quando Jesus virá. Talvez até passemos um período de prosperidade em alguns lugares da Terra, mesmo com a insistente polarização. Porém, o que precisa ficar bem definido em nossas mentes é a verdade de Deus. Daniel e seus amigos, bem como tantos outros, se levantaram numa contracultura e permaneceram fiéis à Lei de Deus e aos ensinamentos da Palavra. É bem provável que a Pedra que virá do Céu só esteja aguardando o povo se arrepender dos seus pecados, consagrar as suas vidas e voltar a se reunir como os santos que aguardam e promovem o Reino.

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